quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Sobre maternidade e paternidade...

Compartilhando uma matéria sobre maternidade e paternidade, vale a pena ler....

REVISTA ÉPOCA

Ter filhos traz mesmo felicidade?

Por que a discussão realista sobre os problemas da paternidade causa tanto desconforto – e como ela pode ensinar os casais a sofrer menos

NATHALIA ZIEMKIEWICZ, COM FLÁVIA YURI
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É 1 hora da madrugada. Um choro estridente desperta a ex-judoca olímpica Danielle Zangrando, de 33 anos. Desde que levou Lara do hospital para casa, as mamadas a cada três horas impedem o sono de antes. Ela pula da cama e oferece à filha o peito. Depois, troca a décima fralda daquele dia, embala a bebê no colo, caminha com ela em busca de uma posição que a faça parar de chorar. O choro prossegue. Daniele tenta bolsa de água quente e gotinhas de remédio. Nada de o berreiro cessar. Duas horas depois, mãe e filha formam um coro: Danielle também cai em prantos, desesperada. É a primeira cólica de Lara, com 20 dias de vida. O pai, Maurício Sanches, funcionário público de 48 anos, se sente impotente. Está frustrado e desconta a frustração na mulher: “Você comeu algo que fez mal a ela?”. A partir de então, Danielle se privará também do chocolate. Já desistira do sono, da liberdade, do trabalho como comentarista de esporte. Na manhã seguinte, ainda exausta da maratona noturna, retomará a mesma rotina, logo cedo: amamentar, dar banho, trocar fralda, botar para dormir. “Ninguém sabe de verdade como é esse universo até entrar nele”, diz Danielle. Hoje, Lara está com 2 anos. As noites não são tão duras quanto costumavam ser. Mas Danielle e Sanches ainda dizem que ter filhos é uma missão muito mais difícil do que eles haviam imaginado.

Eis um problema: a paternidade, que deveria ser o momento mais feliz da vida dos casais – de acordo com tudo o que aprendemos –, na verdade nem sempre é assim. Ou, melhor dizendo, não é nada disso. Para boa parte dos pais e (sobretudo) das mães, filhos pequenos são sinônimo de cansaço, estresse, isolamento social e – não tenhamos medo das palavras – um certo grau de infelicidade. Ninguém fala disso abertamente. É feio. As pessoas têm medo de se queixar e parecer desnaturadas. O máximo que se ouve são referências ambíguas e cheias de altruísmo aos percalços da maternidade, como no chavão: “Ser mãe é padecer no Paraíso”. Muitas que passaram pelo padecimento não se lembram de ter visto o Paraíso e, mesmo assim, realimentam a mística. Costumam falar apenas do amor incondicional que nasce com os filhos e das alegrias únicas que se podem extrair do convívio com eles. A depressão, as rachaduras na intimidade do casal, as dificuldades com a carreira e o dinheiro curto – disso não se fala fora do círculo mais íntimo e, mesmo nele, se fala com cuidado. É tabu expor a própria tristeza numa situação que deveria ser idílica.
A boa notícia para os pais espremidos entre a insatisfação e a impossibilidade de discuti-la é que começa a surgir um movimento que defende uma visão mais realista sobre os impacto dos filhos na vida dos casais. Seus adeptos ainda não marcham nas ruas com cartazes contra a hipocrisia da maternidade como um conto de fadas. Mas exigem, ao menos, o direito de falar publicamente e com franqueza sobre as dificuldades da situação, sem ser julgados como maus pais ou más mães por se atrever a desabafar. Por meio de livros e, sobretudo, com a ajuda da internet, eles começam a falar claramente sobre os momentos de angústia, tédio e frustração que costumam acompanhar a criação dos filhos. Nas palavras da americana Selena Giampa, uma bibliotecária de 35 anos, dona do blog Because Motherhood Sucks (A maternidade enche...), “a maternidade está cheia de momentos de pura felicidade e amor. Mas tudo o que acontece entre esses momentos é horrível. Amo ser mãe, de verdade. Mas tenho de dizer a vocês que, assim como qualquer outro emprego, muitas vezes eu tenho vontade de pedir as contas”. Com uma notável diferença: ninguém pode se demitir do emprego de mãe ou de pai. Ele é vitalício.
O melhor exemplo dessa nova maternidade é o livro Why have kids (Por que ter filhos), sem previsão de lançamento no Brasil, escrito pela jornalista americana Jessica Valenti, de 34 anos. Durante a gravidez de sua primeira e única filha, Jessica teve um aumento perigoso de pressão arterial. Layla nasceu prematura, pesando menos de 1 quilo. Passou oito semanas na incubadora do hospital. Ao longo dos 56 dias em que viu a filha sofrer dezenas de procedimentos invasivos, Jessica refletiu sobre como idealizara a experiência de ser mãe. Seu livro parte daí para criticar a cobrança pela maternidade perfeita, uma espécie de pano de fundo imaginário contra o qual as mães de verdade comparam suas imensas dificuldades e seus inconfessáveis sentimentos negativos. “Não falar sobre a parte ruim da maternidade só aumenta o drama dos pais e as expectativas irrealistas de quem ainda não é”, disse Jessica a ÉPOCA.
Compartilhar abertamente as agruras pode funcionar como válvula de escape. As amigas Trisha Ashworth e Amy Noble, também americanas, dividiram muitas angústias por telefone antes de escrever o livro Eu era uma ótima mãe até ter filhos, lançado no Brasil pela editora Sextante. Com bom humor, elas fazem reflexões do tipo: “Sou uma mãe de quinta categoria por ter gritado com uma criança de 4 anos depois de ela se levantar 12 vezes numa noite?”. Assim como elas, há muita gente produzindo conteúdo crítico para desconstruir a maternidade como um perfeito comercial de margarina – inclusive no Brasil. Os textos ácidos do blog Ombudsmãe, cujo nome faz trocadilho com o profissional contratado para criticar a empresa em que trabalha, são um exemplo. “Duro mesmo é quando surge um chato na forma de filho”, diz um desses textos. “Há os que obrigam os pais a usar cinto de segurança. Os que choram diante do leitãozinho assado. Os que cheiram o hálito da mãe, tornando-se legítimos representantes da patrulha antifumo instalados dentro da nossa própria residência.” Outro é o site Mamatraca, que publica diariamente vídeos que lidam com os paradoxos da maternidade de um jeito sincero e divertido. Uma das colaboradoras escreveu em seu perfil: “Adora Madona, embora ultimamente só escute Backyardigans”.
O movimento de tirar do armário a infelicidade dos pais encontra amparo no meio acadêmico. Pesquisa atrás de pesquisa corrobora a percepção de que ter filhos pode piorar a vida das pessoas. As conclusões dos estudos sugerem que os pais comem pior, exercitam-se menos, sofrem um tremendo prejuízo financeiro e são mais insatisfeitos com seus parceiros no casamento (leia o quadro abaixo). Um estudo do sociólogo Robin Simon, da Universidade de Wake Forest, nos Estados Unidos, sugere até mesmo que pais são mais depressivos do que as pessoas que não têm filhos – uma conclusão que contraria o senso comum a respeito desse assunto. Na tentativa de mudar esse cenário pessimista, a publicação científica Journal of Happiness Studieschamou a atenção ao encontrar um estudo provando exatamente o contrário – que filhos trazem felicidade. Meses depois, veio o desmentido: os autores tinham se enganado nos cálculos e a nova conclusão era que “ter filhos tem um pequeno efeito no nível de satisfação das pessoas, frequentemente negativo”.
A vida depois dos filhos (Foto: Fontes:  (1) Daniel Kahneman, ganhador do Prêmio Nobel de Economia. (2003). (2) Happiness: before and after the kids / Myrskylä, M., Margolis, R. (2012). (3) Estudo da Universidade de Minnesota, publicado no Pediatrics. Berge, J. (2011). (4) Marital Satis)

Quando se admite que boa parte dos pais é infeliz alguma parte do tempo, e quando se imagina que isso não reflete apenas futilidade e egoísmo, o próximo passo é tentar entender por que isso acontece – e as explicações são várias. A chegada dos filhos tem impacto em todas as esferas da vida do casal e incide de maneira brutal sobre os planos e expectativas de cada uma de suas partes. Uma lista dos problemas criados pelo nascimento dos filhos teria de conter, obrigatoriamente, os seguintes itens:
1. Cansaço. Qualquer um que tenha filhos e resolva se envolver pessoalmente em sua criação deve se preparar para ficar exausto, principalmente se for mãe. Horas seguidas de sono tornam-se, em muitos casos, uma espécie de luxo inacessível. É preciso achar paciência para entreter os filhos ou tratar de pequenos doentes nos momentos do fim de semana que deveriam ser dedicados à reposição das energias. Se o pai resolver tomar parte nos cuidados das crianças, como se exige modernamente, o mesmo vale para ele. Terá de se acostumar a seguir para o trabalho de manhã tendo dormido apenas algumas horas. Babás e empregadas ajudam, mas elas não tornam indolor o exercício da paternidade.
A exaustão (Foto: Camila Fontana/ÉPOCA)

2. Estresse. Ao cansaço físico costuma se juntar, na vida de quem tem filhos, o estresse emocional. Ele atinge principalmente as mães. Cabe a elas, na maior parte das famílias, as tarefas de alimentar, banhar, entreter e adormecer as crianças – sem perder de vista as demais exigências da casa ou do emprego. Há longos períodos sem nenhum lazer na vida delas. Muitos maridos ajudam, mas eles costumam ser meros executores de tarefas. A logística da vida da criança e da rotina da casa costuma estar inteiramente com a mãe. O resultado dessa concentração de obrigações pode ser avassalador. Uma pesquisa feita pela psicóloga americana Miriam Liss, da Universidade de Mary Washington, descobriu que 23% das mães ultradedicadas – que não gostam de delegar nada – apresentam sintomas de depressão.
O estresse (Foto: Camila Fontana/ÉPOCA)

3. Isolamento social. Ter filhos pode significar, por um período de anos, renúncia quase completa à vida social. Pais recentes quase não saem e recebem muito pouco. A criança vira o centro do seu universo. Quem não tem uma rede familiar de apoio sofre mais. Quem a tem sofre menos, mas ninguém está imune à quarentena. Essa situação de isolamento pode ter um efeito negativo mais acentuado sobre casais jovens, que ainda sentem intensamente o impulso gregário de sair e farrear. Para quem acha que estar com as crianças todo o tempo é uma coisa maravilhosa, o prêmio Nobel de Economia Daniel Kahneman mostrou, num estudo de 2004, que, das 19 atividades corriqueiras consideradas prazerosas pelas mães, cuidar das crianças está entre as três últimas. Perde para 16, entre elas rezar, cozinhar, falar ao telefone, ver televisão...
O isolamento (Foto: Camila Fontana/ÉPOCA)

4. Carreira. Não imagine que sua vida profissional se beneficiará do nascimento de seus filhos. Um estudo da Universidade do Novo México citado no livro de Jessica Valenti mostra que mães ganham 14% menos que mulheres sem filhos. Outro estudo, da Universidade Cornell, revela que uma mulher sem filhos tem o dobro de chances de ser contratada do que uma mulher com filhos com o mesmo currículo. Muitas escolhem inclusive deixar de trabalhar, por sentir que é impossível conciliar a maternidade com as exigências do ofício. Os homens costumavam estar imunes a isso. Mas cresce a pressão familiar para que eles se engajem na rotina das crianças. Isso significa visitas ao médico em horário de expediente, dar um jeito de estar presente às apresentações escolares e menor disponibilidade para viajar. Um pai amoroso pode se esforçar para sair do trabalho a tempo de colocar as crianças na cama, ao menos de vez em quando. Essa opção pode resultar em realização pessoal, provocará a admiração dos colegas, mas, no atual ambiente corporativo, dificilmente fará do pai engajado um candidato natural a diretor executivo.
A carreira (Foto: Tomas Rangel/ÉPOCA)

5. Dinheiro. Ter filhos não é uma boa maneira de ficar rico. Crianças são sinônimo de gastos, no curto e no longo prazo. Na velha economia rural, filhos eram um investimento na força de trabalho familiar. Agora, provocam gastos com saúde, educação, entretenimento... Um casal pobre que tenha filhos tende a ficar ainda mais pobre. Por isso o consultor financeiro Gustavo Cerbasi, autor de Pais inteligentes enriquecem seus filhos, recomenda que os futuros pais mudem seu estilo de vida e tentem fazer reservas financeiras. O empresário Ignácio Augusto dos Santos, marido de Ana Paula Mackevicius, aprendeu isso na pele desde o nascimento de Vitor, há três anos, e Caio, dez meses atrás. “A escolinha é uma fortuna. Logo mais eles praticarão esporte e terão aulas de idioma”, diz ele. “É uma loucura. No final das contas, eles nos ditam como gastamos nosso dinheiro.” No Reino Unido, onde o governo oferece de graça educação e saúde de qualidade, o custo de criar um filho até os 21 anos foi estimado em cerca de R$ 655 mil – e, assim como nos Estados Unidos, cresce ano a ano. Nos EUA, onde a classe média tem gastos mais parecidos com os da classe média brasileira, criar um filho até os 18 anos custava, em 2010, cerca de R$ 450 mil. Algumas estimativas feitas por consultores financeiros para o Brasil falam em R$ 1milhão.
6. Relacionamento. Pesquisadores da Universidade do Texas constataram que a satisfação com o relacionamento desaba nos primeiros dois anos de vida das crianças. É um teste de sobrevivência amorosa. Os homens são os primeiros a reclamar que o relacionamento afetivo e sexual foi negligenciado. E não raro têm razão. Mas elas estão cansadas, implorando para dividir as responsabilidades de um jeito menos desigual. Os psicólogos da Universidade da Califórnia pediram a 100 casais com filhos para descrever o motivo das brigas ao longo de algumas semanas. Conclusão: 40% das discussões tinham a ver com as crianças. “Às vezes, passamos uma semana sem nos beijar como homem e mulher”, diz Maurício Sanchez, um dos pais ouvidos nesta reportagem.
O relacionamento (Foto: Camila Fontana/ÉPOCA)

7. Culpa. Além dos motivos reais de insatisfação, existe um sentimento intangível que piora substancialmente a vida de pais e mães: a culpa. Mesmo que não sejam cobrados socialmente, muitos casais estabelecem para eles mesmos padrões muito elevados de conduta na criação dos filhos e, frequentemente, percebem-se dolorosamente aquém deles. Quando agem de acordo com o protocolo rigoroso que se impuseram, acabam com sentimentos ruins em relação às crianças. Isso causa mais culpa ainda. “As mães acham que há algo de errado com elas porque a experiência de maternidade não é tão maravilhosa”, diz Tânia Granato, doutora pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Selena, a blogueira americana, disse a ÉPOCA que quando teve depressão pós-parto não encontrou material na internet sobre os aspectos negativos da maternidade. “É um tabu admitir que você não gosta do trabalho de ser mãe”, diz ela. “Nos julgamos o tempo todo como se precisássemos ser supermães. O que mais me irritava era ficar completamente à mercê desse pequeno ditador que não comia, não dormia, e nem ficava quieto quando eu precisava.”

Não há uma fórmula que permita apagar todos os problemas criados pela existência dos filhos e deixar, em seu lugar, apenas as enormes satisfações que a presença deles adiciona à vida dos pais. Cada família terá de encontrar seu próprio equilíbrio, tendo em conta, realisticamente, que haverá custos elevados e muitos momentos ruins. Para mitigar os problemas, ajuda deixar de lado as ilusões e planejar com realismo. Pesquisas do Instituto Max Planck sugerem que pais com mais de 35 anos são mais felizes do que pais jovens. Além da maturidade emocional trazida pela idade, que permite resistir melhor às restrições impostas pela chegada dos filhos, há nessa matemática um componente econômico – os mais velhos ganham melhor, podem poupar mais, e suas carreiras, já encaminhadas, serão menos afetadas pela chegada de uma criança. “Presumimos que pais mais velhos têm recursos financeiros e estabilidade profissional para lidar melhor com a mudança de vida”, afirma Rachel Margolis, autora das pesquisas.
A mensagem
Para quem tem filhos
É normal sentir-se infeliz com as mudanças que eles provocam
Para quem não tem
Uma abordagem realista da paternidade ajuda a evitar desapontamentos
 Outra dica que emerge das pesquisas e da conversa com psicólogos é a importância de preservar a sanidade dos pais ao criar seus filhos. As crianças não podem ser a única fonte de prazer e satisfação. Nem deveriam se tornar o centro absoluto da vida do casal. Pais precisam de uma rede de apoio familiar ou fraterna que lhes permita sair e relaxar com alguma frequência. Eles também deveriam preservar algumas horas por semana para atividades pessoais, como leitura ou esportes. “O casal precisa se reabastecer emocionalmente, revigorar-se para exercer com qualidade o papel de pais”, afirma a psicóloga Andrea Seixas Magalhães, da PUC do Rio de Janeiro. Se isso soar como abandono das crianças, ouça o que diz a psicóloga Cecília Troiano, especialista em administração do tempo feminino: “Para a criança, o importante não é estar 100% disponível, mas a segurança de que os pais sempre voltarão”.

Mesmo que, na ponta dos lápis, a paternidade se revele desvantajosa, as pessoas continuarão a ter filhos. Há um desejo de continuidade e legado que precisa ser preenchido. Filhos dão significado à vida e a enchem de sentido e propósito. Os pais também revivem nas crianças, que simbolizam uma possibilidade de recomeço e de futuro. Ser pai ou ser mãe significa, a despeito de todos os problemas, a descoberta de um sentimento único: o amor incondicional, altruísta, aquele que começa com o primeiro choro do filho e nunca mais termina. Não há nada semelhante no repertório dos sentimentos humanos. A psicóloga Juilanne Holt-Lunstad, da Universidade Brigham Young, entrevistou uma multidão de pais e mães para descobrir que 94% deles acreditam que ter filhos vale a pena, apesar do custo elevado e dos inúmeros problemas. Não há qualquer surpresa nisso. Como sabem os pais que ilustram esta reportagem, a vida depois dos filhos é inimaginável sem eles. “Lara é minha medalha de ouro, minha maior conquista”, diz Danielle, a mãe judoca exausta e amorosa. Para o filósofo Luiz Felipe Pondé, entender esse paradoxo exige livrar-se do conceito simplista de felicidade. O desafio de ser pai ou mãe requer virtudes como coragem e generosidade – e talvez alguma dose de loucura. “Assim como na guerra, o racional seria fugir”, diz Pondé. “Mas há quem não se acovarde.”
  

2 comentários:

CELSO disse...

ARIANE
ESSA REPORTAGEM SÓ ME MOSTRA COMO AS PESSOAS ESTÃO CADA VEZ MAIS EGOÍSTAS, PRINCIPALMENTE COM AQUELA LISTA DE PREFERÊNCIAS DAS COISAS PRAZEROSAS. OS APUROS QUE PASSEI COM MEU DANIEL NEM SE COMPARAM COM AS ALEGRIAS QUE ELE TEM ME PROPORCIONADO! A PATERNIDADE ME RENOVOU E ME DEU UMA PERSPECTIVA DIFERENTE DA VIDA. EU FICO COM A PALAVRA DE DEUS: "EIS QUE OS FILHOS SÃO HERANÇA DO SENHOR, E O FRUTO DO VENTRE O SEU GALARDÃO." SALMOS 127:3.

CELSO disse...

ARIANE
NO COMENTÁRIO ANTERIOR, ESQUECI DE DIZER UMA COISA: UM ABRAÇO!