quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O que Deus pensa sobre a fofoca....

"As palavras do maldizente são como deliciosos bocados, que descem ao íntimo do ventre"  Provérbios 26:22

Para quase todos nós, a fofoca não é novidade - já a ouvimos, espalhamos e fomos vítimas dela. Os boatos são perigosos, pois as pessoas não se sentem responsáveis por aquilo que simplesmente passam adiante, tornando a prestação de contas e o controle dos estragos muito mais difícil. A fofoca varia desde conversas de natureza pessoal, sensacionalista ou intima, até declarações que difamam ou prejudicam a reputação ou o bem-estar de alguém. Muitas vezes, nossas conversas são repletas de julgamentos. O Senhor coloca os fofoqueiros na mesma lista que os pérfidos, ímpios, homicidas  e os aborrecidos de Deus (Romanos 1:28-32). E a Bíblia deixa claro os estragos ( Proverbios 11:13, 16:28, 18:6-8).

A ira de Deus pode ser provocada não apenas por mentiras, mas também pelo relato de fatos parcial ou inteiramente verdadeiros. Compartilhar qualquer coisa sobre uma pessoa que não ajude nem edifique pode ser considerado fofoca. Deus tem seus proprios meios para lidar com alguém em pecado. Ouvir fofoca é tão errado quanto espalhar comentários prejudiciais. A pessoa espiritualmente madura controla a sua língua (Tiago 1:26). A fofoca e a maledicência são instrumentos de Satanás.

Reflexão retirada dos comentários da Bíblia de Estudo da Mulher - Almeida Revista e Corrigida - SBB

Sobre maternidade e paternidade...

Compartilhando uma matéria sobre maternidade e paternidade, vale a pena ler....

REVISTA ÉPOCA

Ter filhos traz mesmo felicidade?

Por que a discussão realista sobre os problemas da paternidade causa tanto desconforto – e como ela pode ensinar os casais a sofrer menos

NATHALIA ZIEMKIEWICZ, COM FLÁVIA YURI
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É 1 hora da madrugada. Um choro estridente desperta a ex-judoca olímpica Danielle Zangrando, de 33 anos. Desde que levou Lara do hospital para casa, as mamadas a cada três horas impedem o sono de antes. Ela pula da cama e oferece à filha o peito. Depois, troca a décima fralda daquele dia, embala a bebê no colo, caminha com ela em busca de uma posição que a faça parar de chorar. O choro prossegue. Daniele tenta bolsa de água quente e gotinhas de remédio. Nada de o berreiro cessar. Duas horas depois, mãe e filha formam um coro: Danielle também cai em prantos, desesperada. É a primeira cólica de Lara, com 20 dias de vida. O pai, Maurício Sanches, funcionário público de 48 anos, se sente impotente. Está frustrado e desconta a frustração na mulher: “Você comeu algo que fez mal a ela?”. A partir de então, Danielle se privará também do chocolate. Já desistira do sono, da liberdade, do trabalho como comentarista de esporte. Na manhã seguinte, ainda exausta da maratona noturna, retomará a mesma rotina, logo cedo: amamentar, dar banho, trocar fralda, botar para dormir. “Ninguém sabe de verdade como é esse universo até entrar nele”, diz Danielle. Hoje, Lara está com 2 anos. As noites não são tão duras quanto costumavam ser. Mas Danielle e Sanches ainda dizem que ter filhos é uma missão muito mais difícil do que eles haviam imaginado.

Eis um problema: a paternidade, que deveria ser o momento mais feliz da vida dos casais – de acordo com tudo o que aprendemos –, na verdade nem sempre é assim. Ou, melhor dizendo, não é nada disso. Para boa parte dos pais e (sobretudo) das mães, filhos pequenos são sinônimo de cansaço, estresse, isolamento social e – não tenhamos medo das palavras – um certo grau de infelicidade. Ninguém fala disso abertamente. É feio. As pessoas têm medo de se queixar e parecer desnaturadas. O máximo que se ouve são referências ambíguas e cheias de altruísmo aos percalços da maternidade, como no chavão: “Ser mãe é padecer no Paraíso”. Muitas que passaram pelo padecimento não se lembram de ter visto o Paraíso e, mesmo assim, realimentam a mística. Costumam falar apenas do amor incondicional que nasce com os filhos e das alegrias únicas que se podem extrair do convívio com eles. A depressão, as rachaduras na intimidade do casal, as dificuldades com a carreira e o dinheiro curto – disso não se fala fora do círculo mais íntimo e, mesmo nele, se fala com cuidado. É tabu expor a própria tristeza numa situação que deveria ser idílica.
A boa notícia para os pais espremidos entre a insatisfação e a impossibilidade de discuti-la é que começa a surgir um movimento que defende uma visão mais realista sobre os impacto dos filhos na vida dos casais. Seus adeptos ainda não marcham nas ruas com cartazes contra a hipocrisia da maternidade como um conto de fadas. Mas exigem, ao menos, o direito de falar publicamente e com franqueza sobre as dificuldades da situação, sem ser julgados como maus pais ou más mães por se atrever a desabafar. Por meio de livros e, sobretudo, com a ajuda da internet, eles começam a falar claramente sobre os momentos de angústia, tédio e frustração que costumam acompanhar a criação dos filhos. Nas palavras da americana Selena Giampa, uma bibliotecária de 35 anos, dona do blog Because Motherhood Sucks (A maternidade enche...), “a maternidade está cheia de momentos de pura felicidade e amor. Mas tudo o que acontece entre esses momentos é horrível. Amo ser mãe, de verdade. Mas tenho de dizer a vocês que, assim como qualquer outro emprego, muitas vezes eu tenho vontade de pedir as contas”. Com uma notável diferença: ninguém pode se demitir do emprego de mãe ou de pai. Ele é vitalício.
O melhor exemplo dessa nova maternidade é o livro Why have kids (Por que ter filhos), sem previsão de lançamento no Brasil, escrito pela jornalista americana Jessica Valenti, de 34 anos. Durante a gravidez de sua primeira e única filha, Jessica teve um aumento perigoso de pressão arterial. Layla nasceu prematura, pesando menos de 1 quilo. Passou oito semanas na incubadora do hospital. Ao longo dos 56 dias em que viu a filha sofrer dezenas de procedimentos invasivos, Jessica refletiu sobre como idealizara a experiência de ser mãe. Seu livro parte daí para criticar a cobrança pela maternidade perfeita, uma espécie de pano de fundo imaginário contra o qual as mães de verdade comparam suas imensas dificuldades e seus inconfessáveis sentimentos negativos. “Não falar sobre a parte ruim da maternidade só aumenta o drama dos pais e as expectativas irrealistas de quem ainda não é”, disse Jessica a ÉPOCA.
Compartilhar abertamente as agruras pode funcionar como válvula de escape. As amigas Trisha Ashworth e Amy Noble, também americanas, dividiram muitas angústias por telefone antes de escrever o livro Eu era uma ótima mãe até ter filhos, lançado no Brasil pela editora Sextante. Com bom humor, elas fazem reflexões do tipo: “Sou uma mãe de quinta categoria por ter gritado com uma criança de 4 anos depois de ela se levantar 12 vezes numa noite?”. Assim como elas, há muita gente produzindo conteúdo crítico para desconstruir a maternidade como um perfeito comercial de margarina – inclusive no Brasil. Os textos ácidos do blog Ombudsmãe, cujo nome faz trocadilho com o profissional contratado para criticar a empresa em que trabalha, são um exemplo. “Duro mesmo é quando surge um chato na forma de filho”, diz um desses textos. “Há os que obrigam os pais a usar cinto de segurança. Os que choram diante do leitãozinho assado. Os que cheiram o hálito da mãe, tornando-se legítimos representantes da patrulha antifumo instalados dentro da nossa própria residência.” Outro é o site Mamatraca, que publica diariamente vídeos que lidam com os paradoxos da maternidade de um jeito sincero e divertido. Uma das colaboradoras escreveu em seu perfil: “Adora Madona, embora ultimamente só escute Backyardigans”.
O movimento de tirar do armário a infelicidade dos pais encontra amparo no meio acadêmico. Pesquisa atrás de pesquisa corrobora a percepção de que ter filhos pode piorar a vida das pessoas. As conclusões dos estudos sugerem que os pais comem pior, exercitam-se menos, sofrem um tremendo prejuízo financeiro e são mais insatisfeitos com seus parceiros no casamento (leia o quadro abaixo). Um estudo do sociólogo Robin Simon, da Universidade de Wake Forest, nos Estados Unidos, sugere até mesmo que pais são mais depressivos do que as pessoas que não têm filhos – uma conclusão que contraria o senso comum a respeito desse assunto. Na tentativa de mudar esse cenário pessimista, a publicação científica Journal of Happiness Studieschamou a atenção ao encontrar um estudo provando exatamente o contrário – que filhos trazem felicidade. Meses depois, veio o desmentido: os autores tinham se enganado nos cálculos e a nova conclusão era que “ter filhos tem um pequeno efeito no nível de satisfação das pessoas, frequentemente negativo”.
A vida depois dos filhos (Foto: Fontes:  (1) Daniel Kahneman, ganhador do Prêmio Nobel de Economia. (2003). (2) Happiness: before and after the kids / Myrskylä, M., Margolis, R. (2012). (3) Estudo da Universidade de Minnesota, publicado no Pediatrics. Berge, J. (2011). (4) Marital Satis)

Quando se admite que boa parte dos pais é infeliz alguma parte do tempo, e quando se imagina que isso não reflete apenas futilidade e egoísmo, o próximo passo é tentar entender por que isso acontece – e as explicações são várias. A chegada dos filhos tem impacto em todas as esferas da vida do casal e incide de maneira brutal sobre os planos e expectativas de cada uma de suas partes. Uma lista dos problemas criados pelo nascimento dos filhos teria de conter, obrigatoriamente, os seguintes itens:
1. Cansaço. Qualquer um que tenha filhos e resolva se envolver pessoalmente em sua criação deve se preparar para ficar exausto, principalmente se for mãe. Horas seguidas de sono tornam-se, em muitos casos, uma espécie de luxo inacessível. É preciso achar paciência para entreter os filhos ou tratar de pequenos doentes nos momentos do fim de semana que deveriam ser dedicados à reposição das energias. Se o pai resolver tomar parte nos cuidados das crianças, como se exige modernamente, o mesmo vale para ele. Terá de se acostumar a seguir para o trabalho de manhã tendo dormido apenas algumas horas. Babás e empregadas ajudam, mas elas não tornam indolor o exercício da paternidade.
A exaustão (Foto: Camila Fontana/ÉPOCA)

2. Estresse. Ao cansaço físico costuma se juntar, na vida de quem tem filhos, o estresse emocional. Ele atinge principalmente as mães. Cabe a elas, na maior parte das famílias, as tarefas de alimentar, banhar, entreter e adormecer as crianças – sem perder de vista as demais exigências da casa ou do emprego. Há longos períodos sem nenhum lazer na vida delas. Muitos maridos ajudam, mas eles costumam ser meros executores de tarefas. A logística da vida da criança e da rotina da casa costuma estar inteiramente com a mãe. O resultado dessa concentração de obrigações pode ser avassalador. Uma pesquisa feita pela psicóloga americana Miriam Liss, da Universidade de Mary Washington, descobriu que 23% das mães ultradedicadas – que não gostam de delegar nada – apresentam sintomas de depressão.
O estresse (Foto: Camila Fontana/ÉPOCA)

3. Isolamento social. Ter filhos pode significar, por um período de anos, renúncia quase completa à vida social. Pais recentes quase não saem e recebem muito pouco. A criança vira o centro do seu universo. Quem não tem uma rede familiar de apoio sofre mais. Quem a tem sofre menos, mas ninguém está imune à quarentena. Essa situação de isolamento pode ter um efeito negativo mais acentuado sobre casais jovens, que ainda sentem intensamente o impulso gregário de sair e farrear. Para quem acha que estar com as crianças todo o tempo é uma coisa maravilhosa, o prêmio Nobel de Economia Daniel Kahneman mostrou, num estudo de 2004, que, das 19 atividades corriqueiras consideradas prazerosas pelas mães, cuidar das crianças está entre as três últimas. Perde para 16, entre elas rezar, cozinhar, falar ao telefone, ver televisão...
O isolamento (Foto: Camila Fontana/ÉPOCA)

4. Carreira. Não imagine que sua vida profissional se beneficiará do nascimento de seus filhos. Um estudo da Universidade do Novo México citado no livro de Jessica Valenti mostra que mães ganham 14% menos que mulheres sem filhos. Outro estudo, da Universidade Cornell, revela que uma mulher sem filhos tem o dobro de chances de ser contratada do que uma mulher com filhos com o mesmo currículo. Muitas escolhem inclusive deixar de trabalhar, por sentir que é impossível conciliar a maternidade com as exigências do ofício. Os homens costumavam estar imunes a isso. Mas cresce a pressão familiar para que eles se engajem na rotina das crianças. Isso significa visitas ao médico em horário de expediente, dar um jeito de estar presente às apresentações escolares e menor disponibilidade para viajar. Um pai amoroso pode se esforçar para sair do trabalho a tempo de colocar as crianças na cama, ao menos de vez em quando. Essa opção pode resultar em realização pessoal, provocará a admiração dos colegas, mas, no atual ambiente corporativo, dificilmente fará do pai engajado um candidato natural a diretor executivo.
A carreira (Foto: Tomas Rangel/ÉPOCA)

5. Dinheiro. Ter filhos não é uma boa maneira de ficar rico. Crianças são sinônimo de gastos, no curto e no longo prazo. Na velha economia rural, filhos eram um investimento na força de trabalho familiar. Agora, provocam gastos com saúde, educação, entretenimento... Um casal pobre que tenha filhos tende a ficar ainda mais pobre. Por isso o consultor financeiro Gustavo Cerbasi, autor de Pais inteligentes enriquecem seus filhos, recomenda que os futuros pais mudem seu estilo de vida e tentem fazer reservas financeiras. O empresário Ignácio Augusto dos Santos, marido de Ana Paula Mackevicius, aprendeu isso na pele desde o nascimento de Vitor, há três anos, e Caio, dez meses atrás. “A escolinha é uma fortuna. Logo mais eles praticarão esporte e terão aulas de idioma”, diz ele. “É uma loucura. No final das contas, eles nos ditam como gastamos nosso dinheiro.” No Reino Unido, onde o governo oferece de graça educação e saúde de qualidade, o custo de criar um filho até os 21 anos foi estimado em cerca de R$ 655 mil – e, assim como nos Estados Unidos, cresce ano a ano. Nos EUA, onde a classe média tem gastos mais parecidos com os da classe média brasileira, criar um filho até os 18 anos custava, em 2010, cerca de R$ 450 mil. Algumas estimativas feitas por consultores financeiros para o Brasil falam em R$ 1milhão.
6. Relacionamento. Pesquisadores da Universidade do Texas constataram que a satisfação com o relacionamento desaba nos primeiros dois anos de vida das crianças. É um teste de sobrevivência amorosa. Os homens são os primeiros a reclamar que o relacionamento afetivo e sexual foi negligenciado. E não raro têm razão. Mas elas estão cansadas, implorando para dividir as responsabilidades de um jeito menos desigual. Os psicólogos da Universidade da Califórnia pediram a 100 casais com filhos para descrever o motivo das brigas ao longo de algumas semanas. Conclusão: 40% das discussões tinham a ver com as crianças. “Às vezes, passamos uma semana sem nos beijar como homem e mulher”, diz Maurício Sanchez, um dos pais ouvidos nesta reportagem.
O relacionamento (Foto: Camila Fontana/ÉPOCA)

7. Culpa. Além dos motivos reais de insatisfação, existe um sentimento intangível que piora substancialmente a vida de pais e mães: a culpa. Mesmo que não sejam cobrados socialmente, muitos casais estabelecem para eles mesmos padrões muito elevados de conduta na criação dos filhos e, frequentemente, percebem-se dolorosamente aquém deles. Quando agem de acordo com o protocolo rigoroso que se impuseram, acabam com sentimentos ruins em relação às crianças. Isso causa mais culpa ainda. “As mães acham que há algo de errado com elas porque a experiência de maternidade não é tão maravilhosa”, diz Tânia Granato, doutora pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Selena, a blogueira americana, disse a ÉPOCA que quando teve depressão pós-parto não encontrou material na internet sobre os aspectos negativos da maternidade. “É um tabu admitir que você não gosta do trabalho de ser mãe”, diz ela. “Nos julgamos o tempo todo como se precisássemos ser supermães. O que mais me irritava era ficar completamente à mercê desse pequeno ditador que não comia, não dormia, e nem ficava quieto quando eu precisava.”

Não há uma fórmula que permita apagar todos os problemas criados pela existência dos filhos e deixar, em seu lugar, apenas as enormes satisfações que a presença deles adiciona à vida dos pais. Cada família terá de encontrar seu próprio equilíbrio, tendo em conta, realisticamente, que haverá custos elevados e muitos momentos ruins. Para mitigar os problemas, ajuda deixar de lado as ilusões e planejar com realismo. Pesquisas do Instituto Max Planck sugerem que pais com mais de 35 anos são mais felizes do que pais jovens. Além da maturidade emocional trazida pela idade, que permite resistir melhor às restrições impostas pela chegada dos filhos, há nessa matemática um componente econômico – os mais velhos ganham melhor, podem poupar mais, e suas carreiras, já encaminhadas, serão menos afetadas pela chegada de uma criança. “Presumimos que pais mais velhos têm recursos financeiros e estabilidade profissional para lidar melhor com a mudança de vida”, afirma Rachel Margolis, autora das pesquisas.
A mensagem
Para quem tem filhos
É normal sentir-se infeliz com as mudanças que eles provocam
Para quem não tem
Uma abordagem realista da paternidade ajuda a evitar desapontamentos
 Outra dica que emerge das pesquisas e da conversa com psicólogos é a importância de preservar a sanidade dos pais ao criar seus filhos. As crianças não podem ser a única fonte de prazer e satisfação. Nem deveriam se tornar o centro absoluto da vida do casal. Pais precisam de uma rede de apoio familiar ou fraterna que lhes permita sair e relaxar com alguma frequência. Eles também deveriam preservar algumas horas por semana para atividades pessoais, como leitura ou esportes. “O casal precisa se reabastecer emocionalmente, revigorar-se para exercer com qualidade o papel de pais”, afirma a psicóloga Andrea Seixas Magalhães, da PUC do Rio de Janeiro. Se isso soar como abandono das crianças, ouça o que diz a psicóloga Cecília Troiano, especialista em administração do tempo feminino: “Para a criança, o importante não é estar 100% disponível, mas a segurança de que os pais sempre voltarão”.

Mesmo que, na ponta dos lápis, a paternidade se revele desvantajosa, as pessoas continuarão a ter filhos. Há um desejo de continuidade e legado que precisa ser preenchido. Filhos dão significado à vida e a enchem de sentido e propósito. Os pais também revivem nas crianças, que simbolizam uma possibilidade de recomeço e de futuro. Ser pai ou ser mãe significa, a despeito de todos os problemas, a descoberta de um sentimento único: o amor incondicional, altruísta, aquele que começa com o primeiro choro do filho e nunca mais termina. Não há nada semelhante no repertório dos sentimentos humanos. A psicóloga Juilanne Holt-Lunstad, da Universidade Brigham Young, entrevistou uma multidão de pais e mães para descobrir que 94% deles acreditam que ter filhos vale a pena, apesar do custo elevado e dos inúmeros problemas. Não há qualquer surpresa nisso. Como sabem os pais que ilustram esta reportagem, a vida depois dos filhos é inimaginável sem eles. “Lara é minha medalha de ouro, minha maior conquista”, diz Danielle, a mãe judoca exausta e amorosa. Para o filósofo Luiz Felipe Pondé, entender esse paradoxo exige livrar-se do conceito simplista de felicidade. O desafio de ser pai ou mãe requer virtudes como coragem e generosidade – e talvez alguma dose de loucura. “Assim como na guerra, o racional seria fugir”, diz Pondé. “Mas há quem não se acovarde.”
  

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Que tudo seja Dele!!!!

Esta música fala de entregar a vida a Ele, sabendo que os sonhos Dele são maiores dos que os nossos.
TOMA MINHA VIDA, TUDO É TEU!

Fernandinho - Teus Sonhos

Oração

Senhor Jesus, prostramo-nos nossas almas agora diante de Tua grandeza para lhe pedir que ouça a nossa oração. Ah, meu Amado, ajuda-nos a viver nesses ulitmos dias tão difíceis.

Nossos maiores inimigos são os de perto e nós mesmos, que sabotamos nossa força espiritual com nossa carne má e que não se converte. Mata-nos Espirito Santo. Tira de nós a maldade, a maledicência, o orgulho, a indepedência que impede que o Senhor seja o meu dono.

Em nome e pelo poder do sangue de Cristo, meu Senhor, cobre-nos com Teu sangue. Ensina-nos a dar o testemunho correto, não nos "achando" melhores, mas sim agraciados por termos te conhecido antes dos outros. Ensina-nos a  olhar o mundo com olhos de misericórdia, em nome de Jesus.

Vem Jesus, neste 27 de novembro de 2012, acalentar os corações que sofrem e choram agora. Honra os injustiçados. Há filhos teus chorando, por perdas, pedindo um filho, uma família, um emprego, ah, meu Senhor, por Teu amor, concede, segundo a Tua vontade.

Deus, me lembro dos que receberam diagnósticos ruins neste dia, misericórdia. Misericórdia. Não somos mereceredores do teu amor, mas inunda-nos com Ele.

Fortalece pastores segundo o teu coração. Livra as famílias, meu Pai, da destruição, do adultério, da separação, da frieza no meio dos casais, Senhor, livra nossas crianças dos ensinamentos dos ultimos dias, onde existe um terceiro sexo inventado pelo homem.

LIvra-nos das pragas dos últimos dias. Regula, meu pai, a pressão daqueles que são dependentes de remédios, que possam descansar em ti e ter em ti o melhor calmante e remédio para pressão. Que sejamos curados da nossa depressão e ansiedade que o mundo nos impôe.

Meu amado, cobre-nos com Teu amor. Seja nosso amigo, nosso medico, nosso psicologo, e até psiquiatra... vem nos curar com teu amor. Somente o Teu amor cura as feridas da nossa alma....

Vem Jesus, sobre nós, com teu amor e teu poder, rompe as cadeias dos encarcerados na alma. Que sejam livres pelo poder do teu nome...

E onde essa oração chegar, que HAJA aquilo que for necessário....

Em nome de Jesus

Amém

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Ele continua sendo Deus

Me recuso a fazer parte de um movimento que parece diminuir Deus e engrandecer o homem, como se Ele precisasse de nós. Tipo: "aceita Jesus". Aloooou, Ele é que tem que nos aceitar em seu Reino e ter misericórdia de nós, porque nós somos a escória do mundo.

Nossas justiça são como trapo de imundícia. Não existe isso de Humanismo para mim ou de Intelectualismo que confronta a Biblia. Quando me converti, muita gente disse que eu tava ficando doida e tinha ficado burra.

Ah, quanta ignorância achar que eu só buscaria a Deus se estivesse burra. Inteligente é saber quem eu sou e para que vim ao mundo, de onde eu saí (eu sei bem de onde Ele me tirou) e mais: sei para onde vou, não por meu merecimento, mas confio na fé que tenho Nele e no seu Sacrificio por minha vida.

Inteligente é eu saber que Ele criou todas as coisas apenas com o poder da Sua Palavra e pode acabar com tudo também. Eu quero renunciar aqui, em público, a sabedoria do mundo que me afasta de Deus e quero enlouquecer com o apostolo Paulo.

Tenho pena daquele que diz que não quer saber de Deus. Porque Ele continua sendo Deus. Nossa adoração não o faz mais feliz ou mais forte. Ai, quanto engano há por aí. Nossa adoração é o minimo que podemos dar a Ele por quem Ele é. O YAVEH.

Aleluia! Ele é o SOBERAAANO. Não podemos ficar pensando que cada dia que vivemos é mais um dia, querido, é menos um dia até a Sua volta. Cristo voltará. Isso é uma verdade. E haverá um prestar de contas.

Mas, ainda assim, Ele continua sendo Deus, SOBERANO< EXCELSO.

Pensa nisso e uma ótima semana para vc!

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Oba, 2013 já chegandooo

Ai, ai, minha contagem regressiva já começou... adoro finais de ano... ah, vc que acompanhou aqui no bloguinho o final de 2007, 2008, 2009, 2010 e 2011 sabe bem disso, né?

Adoro planejar meus primeiros passos para o proximo ano. Ainda não comprei minha agenda nova, mas já tenho uma porção de coisas em mente... uma delas, ahhhhhhhhhh, pára tudo, vou fazer jazz.

Ah, não ria, não é de terceira idade não, hehehehehehe, é que amo dançar e preciso descarregar minha energia.... e bailar... este é o primeiro tratado para 2013.

Tõ nem aí para esse 13 do ano, quero mais é que ele chegue. Vou esperar o novo ano de joelhos na presença do Senhor e na casa Dele, contando os últimos segundos de 2012 e os primeiros segundos do novo ano...

Já fez planos para o proximo ano? Quer uma agenda de presente?

De como Ele salvou meu casamento....


Postado em 26 de novembro de 2011  e repostado hj:

De como Ele salvou meu casamento....




Hoje é 26 de novembro de 2011, são 23:02 e eu acabo de sentar no computador depois de viver a maior experiência da minha vida com Deus. Há uma hora atrás, depois de colocar a minha neném para dormir, o Espírito Santo me invadiu de uma alegria e um choro de gratidão muito profunda. Daí ouvi no meu ouvido direito: “Quero falar com você. Passe um tempo na minha presença.” Fui para a varanda da minha casa e comecei a sentir a presença de Deus de uma forma muito especial, comecei a agradecer por tudo o que Ele me deu, pelas pessoas que amo e ainda posso conviver, pela chance que Ele me deu de recomeçar meu casamento e meu ministério, depois de tanta destruição que vivi neste ano de 2011, que graças a Deus está acabando.

Prostrei-me chorando muito e fiquei em silêncio para que pudesse ouvir a Sua voz. Ele me mandou olhar para o céu e me perguntou: “Você acha que eu sou Grande e que posso fazer todas as coisas?” Fui inundada de um temor por imaginar, mesmo na minha mente tão pequena e limitada qual poderia ser o tamanho desse Deus. Eu disse: “ Senhor, eu creio que tu podes fazer o que quiseres. “ E Ele disse: “Sim eu posso”.

Fui literalmente invadida pela presença Dele e ainda fiquei alguns minutos prostrada na varanda. E quando me levantei Ele me disse para escrever. Não sei o alcance do meu blog, não sei quem lê, quem curte ou quem despreza, mas vou obedecer. Senti no meu espírito que precisava tornar público que milagres existem, mas que só acontecem com quem se entrega de corpo e alma. Tenho vivido uma restauração incrível porque nunca vivi uma entrega como a a que estou vivendo. Tenho ido para cruz todos os dias. Meu ego, meu orgulho, minha justiça própria, tudo lá. Quando, às vezes, tenta se levantar, o Senhor mesmo se encarrega de me lembrar onde é que eles devem estar.

A quase destruição do meu lar, sim, quase me separei, depois de quase oito anos de casada, e a paralisação e esterilidade no meu ministério me fizeram dar uma reviravolta na minha vida. Como Ezequiel 37 eu olhava tudo e não via mais esperança. Não havia nada que eu podia fazer para reverter isso tudo. Era grande demais para mim e fugir do sofrimento buscando alívio parecia ser o caminho mais fácil. Mas eu fui perguntar a Ele o que eu deveria fazer, depois de meses de muitas brigas e de conversas sérias sobre divórcio e pensão para minha filha. Ele me disse: Não vai se separar.

Não vou expor aqui os motivos que nos levaram a chegar a tal ponto, mas se você é casado, já foi, ou vive uma crise em seu casamento, sabe o quanto ser casado é difícil, demanda muita paciência, sabedoria e até sacrifício para manter tudo no lugar. Não tive referência de família tradicional com papai e mamãe sentada à mesa, cresci ao lado de uma mulher guerreira que foi uma leoa para me criar sozinha. Então, se não estava dando certo, era só “chutar o balde” e recomeçar, tenho 29 anos, trabalho, posso recomeçar.

Mas, havia um pequeno detalhe, há 10 anos entreguei minha vida a Jesus e dei a Ele o poder de decidir o que é melhor para mim. Sim, dei a Ele. Para que fosse verdadeiramente o meu Senhor. E daí, como Neemias , que andou à cavalo por entre as ruínas de Jerusalém, assim Deus me fez entrar dentro de mim e me mostrar a minha contribuição em todo aquele quadro. Sempre é mais fácil jogar a culpa no outro, o problema é o outro, mas precisamos ser corajosos e nos olhar no espelho. O Espírito me mostrou o quanto autoritária, arrogante, chata, murmuradora eu era com meu marido. Fui para o pó. Prostrei-me e Deus começou a agir. Ele também viveu esse processo, colocamos as cartas na mesa, nos perdoamos e recebemos o perdão de Deus e decidimos obedecer: “O que Deus uniu não separe o homem”. Sempre soubemos que o Senhor havia nos unido. Decidimos pagar o preço de perdoar, esquecer os erros do passado e viver na dependência do Senhor. Eu, buscando ser a mulher sábia e ele, o sacerdote do lar.

Lendo assim, parece fácil, né? Mas só quem vive consegue entender a profundidade. O que era impossível aconteceu. Deus nos deu pastores que tem sido instrumentos de libertação e cura para as nossas vidas, nos enchendo de esperança de tempos melhores e de restauração.
Não sei o que está morrendo ou já morreu na sua vida, mas sei que Ele é a ressurreição é a vida. Ainda que esteja morto, viverá. Se você quiser, fizer a sua parte, reconhecendo seus erros, entregando os pontos, perdendo para Deus. Tirando a sua força de cena e colocando o Pai. Ele sim, pode tudo! E eu creio que onde chegar essa mensagem, uma centelha de vida vai chegar, começando a ressuscitar aquilo que você achava que estava sem vida.

Que a minha obediência a Deus em relatar tudo isso gere em você que necessita algo especial do coração de Deus.
No amor de Deus

Sim, Senhor eu amo Tua Presença!

Ei, amigo, tire um tempinho  seja ministrado pelo Espirito de Deus através desse vídeo. Não é apenas uma musica bonita, é adoração que nos ensina a adorar. Seja cheio da presença agoooooooooora! Ai eu sou meio doida assim mesmo! APAIXONADA por Jesus e por me deliciar na sua presença

Como podemos nos contentar com tão pouco do Senhor quando Ele tem tantas e tantas coisas maravilhosas para te dar e me dar.! Recebaaaaa

Ainda procuro amigos!

Hoje vou falar, divagar mais uma vez sobre AMIZADE!
Ai, que me conhece sabe bem que sou uma eterna caçadora de amigos. Hehehehe. Sim, verdade. Amo fazer e manter amizades. Mas acho que não tenho muito talento assim não. Na verdade quero dividir aqui coisas que aprendi nesses ultimos 5 anos da minha vida.  Hum , sim, dos 25 aos 30. Ah, meus 30. Estão acabando, daqui a 2 meses faço 31... felizes.... sim...Há dois dias, uma pessoa me deu 21... então tô na benção.

Ocorre que nos ultimos anos Deus tem usado situações e pessoas para falar comigo e me ensinar a viver melhor. Sou uma pessoa intensa, choro muito, rio muito, brigo muito, amo muito, mas dificilmente desgosto. Ai, mergulho sempre de cabeça e escuto minha mae dizendo: "vai com calma minha filha..." e pronto, mais uma decepção.

Dai aprendi com algumas situações que grande parte das decepções que tive com amizades partiu de mim. Da minha mania de achar que as pessoas não tem defeitos. De não enxergar defeitos em quem eu amo. E quando um defeito vem a tona, eu me magôo. Também sempre passo por cima de muitas coisas e de repente não passo por algumas e essas me ferem. E como sou meio catastrófica, acho que o mundo acabou.

Passei por mais uma dessas há uns meses, mas aprendi tanto. Já não chorei. Já não parei de falar, apenas me adaptei. E orei. Acho que cresci. Mas em compensação, ganhei novos amigos. Sempre tento ficar amigos de quem eu acho que vale a pena. Eu devia esperar mais um pouco para conhecer melhor, mas não consigo e quero estar perto, compartilhar, chorar junto e sorrir também. Que mal há nisso?

Ah, a vida é tão curta! Vou viver intensamente...

Hoje enquanto orava de manhã, varrendo a casa, pasmem, é assim que a mulher que tem filho, marido, casa, roupa para lavar, passar e cozinhar, trabalha fora e ainda se meteu a fazer um MBA (que lindo, eu to fazendo) faz para orar. E me veio duas coisas na mente e no coração. Deus chamou Abraão de amigo e Jesus nos chamou de seus amigos. Jesus tinha amigos intimos com quem ele compartilhou suas angustias.

Poxa, se Deus teve amigos e valorizou... ah, Ele ama a amizade e eu também. Adoro paparicar meus amigos. São poucos, alguns são tão passageiros, alguns não tenho tanta intimidade, alguns estão tão longe, mas eu adoraria que estivessem perto, alguns são recentes, mas sinto falta dos que se foram, pessoas que amo, que amei, que doeu, ou não. Queria ter o poder de juntar tudo, mas não posso. Do passado, ficam as lembranças, do futuro a esperança de novas e verdadeiras amizades e do presente um abraço apertado e o forte desejo de que sejam muito felizes e abençoados aos queridos:

Mamãe, Vovó (sim, minha mae e minha avó são as melhores amigas), Vini, agora sem ordem de importância, apenas especialiades que cada um tem ou teve a seu tempo: Rivans, meu irmão, e Cris, Mariana, Ana Maria, Ana Lucia, Eraldo, Jaqueline, Bispa Izabel, Natália, Monica, Estela, Livia, Carmen, Ana Paula, Thaty, Luciene, Veronica, Vania, Valeria, Juliana, Celso,Boca, Rodolfo Mauricio, Carolina, os de antes que amo ainda Tania, Amanda, Ana Beatriz, Flavia, Michele, Neuza, ai que saudades de quando compartilhavamos coisas do Senhor e lutávamos, Cinthia e Ju da UFF, ai, acho que ainda tem uma porção de gente que eu amo demais e mesmo distantes, eu não esqueço....

Acho que era isso, coração todo molenga do lado de cá.... heheheheh

Agradecer

Olá, caros leitores.. hum falei como aqueles grandes escritores, coitada de mim, hehehehe. Na verdade agradeço aos que tem visualizado meu bloguinho sempre (tenho como ver nas estatisticas o numero de visualizações diarias). Obrigada mesmo, mas queria conhecer vc. Deixe um recado qdo quiser. Troque uma ideia comigo. Eu criei esse blog para gritar ou protestar algumas situações, por isso ele nao é só meu...
Me sinto muito honrada por saber que vc está ai do outro lado. Espero que vc esteja sendo edificado e abençoado. Se acontecer, terá valido muito a pena continuar.
Deus nos abençoe!